segunda-feira, 6 de março de 2017

Lixo do pós Carnaval não é retirados e já dura 6 dias nas praias de Luiz Correia


O Ciclo Carnavalesco do litoral piauiense, oficialmente, desde a última terça, 28. A herança que ficou com o fim dos batuques, marchinhas e sambas e shows foi o rastro de lixo e mau cheiro na praia onde aconteceram as maiores aglomerações da festa aconteceu. O “grosso” do monturo foi retirado da orla de Atalaia, Macapá, Arrombado pode ser visto 6  dias após o termino do período carnavalesco.  Em vários locais a beira mar, na própria areia mesmo, ainda é possível ver muito lixo.

 O risco de se cortar nos cacos de vidro espalhados pela praia é grande.

  Olhando mais de perto, vê-se tampas de garrafa, espetinhos, canudos, copos plásticos e muito odor. O lixo esta espalhado pela pista ou nos cantos dos muros, dos banheiros e nos locais de banho ou caminhadas na areia.

Na rotatória que dá acesso a praia do coqueiro, lixo se juntava na calçada ironicamente bem próximo de um dos coletores. 
  
Rodrigo Silva, que é garçom de um dos bares, conta que parte dos lixo a prefeitura tinha tirado ha 5 dias atrás e que até o momento a outra parte ainda não foi tirada. Ele lamenta que as pessoas e o poder publico não deram muita atenção no pós festa. "As pessoas precisam entender que a praia precisa ficar limpa para que outros venha curtir também, essas pessoas deveria fazer sua parte também levando seu lixo e não esperar só por nós " lamenta Rodrigo


Garrafas de uísque são deixadas no chão 

 A sujeira deixadas pelos foliões e brincantes se contrasta com a beleza de nossas praias.

O secretário de Turismo de Luiz Correia informou que realiza diariamente a remoção dos resíduos sólidos na orla da Praia, mais como a demanda e foi grande durante esse período, ouve uma parceria com o governo do estado para ajudar na limpeza e garantiu que será limpo ainda esta semana. 

Surge a pergunta, a culpa é de quem?
Poder público?
Iniciativa privada, que ganha muito dinheiro nessa época?
Dos organizadores do evento, que deveria está preparados para o pós festa?

dos brincante, que deveria ter no mínimo o bem senso de colocar seus lixos nos locais adequados?

sábado, 4 de março de 2017

Justiça anula concurso em Bom Princípio

Entre os aprovados no concurso da Prefeitura de Bom Princípio do Piauí estavam vereadores eleitos e até familiares do prefeito. MPE investigava.


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A Justiça concedeu liminar favorável à anulação do concurso público promovido pela Prefeitura Municipal de Bom Princípio do Piauí , em que a primeira-dama da cidade e até o presidente da Câmara dos Vereadores foram aprovados. O certame visava o preenchimento de vagas para cargos como socorrista do SAMU, vigias e professores da rede municipal.O concurso estava sob investigação do Ministério Público Estadual (MPE), que encontrou uma série de irregularidades na aplicação das provas e na divulgação dos resultados. O exame era composto por questões de conhecimentos gerais e específicos e os 25 primeiros candidatos aprovados para a vaga de vigia tiraram exatamente a mesma pontuação, tendo fechado a prova.
Amas o que chamou a atenção do MPE foi o fato de na lista dos aprovados constarem os nomes da primeira-dama da cidade, Karla Vieira Diniz, do vereador Antônio de Pádua Vieira, do presidente da Câmara dos Vereadores, Jacinto Costa Moraes e do secretário de saúde do Município, Zilmar Neres.
De acordo com a promotora Francineide Silva, que entrou com a representação, a Prefeitura de Bom Princípio do Piauí e a organizadora do certame, a Águas Marinhas Consultorias, foram notificadas no último dia 24 de fevereiro, mas ainda não se manifestaram a respeito da anulação do concurso.
“Nós esperamos que até a próxima semana os representantes do poder público e da empresa apresentem suas defesas e expliquem todas essas irregularidades encontradas, mas é fato que o concurso está anulado e que nenhum dos que foram aprovados serão chamados, até porque a maioria das pessoas que assumiria os cargos públicos está na vida pública, se tratam de políticos e até familiares do prefeito”, explica a promotora Francineide Silva.


Por: Maria Clara Estrêla/ o dia