A queima de fogos atrai a atenção de milhões de pessoas. Mas poucos imaginam as reações químicas que estão por trás do espetáculo pirotécnico.
Os
fogos de artifício foram levados pelos árabes para a Europa, e as festividades
pirotécnicas de caráter cívico ou religioso surgiram na Itália, na cidade de
Florença, no final do século 14.
Os
espetáculos produzidos atualmente por fogos de artifício atraem e seduzem
espectadores de todas as idades e crenças. No entanto, o espectro de cores nem
sempre foi tão amplo assim. Nos primórdios, as cores desses artefatos estavam
limitadas ao dourado e prateado, por ser a mistura dos componentes restrita a
apenas pólvora, carvão (carbono vegetal) e limalha de ferro.
O
universo de cores dos fogos de artifício ganhou não só novos matizes com a
descoberta, em 1786, do clorato de potássio, pelo químico francês Claude Louis
Berthollet (1748-1822), mas também grande luminosidade e brilho com a
disponibilidade dos elementos químicos magnésio (1865) e alumínio (1894).
Inventados
pelos chineses antes da era cristã, os fogos de artifício terrestres deram
lugar aos fogos aéreos só a partir do século passado. Além da variedade de
formas, a multiplicidade de cores torna a queima de fogos de artifício um
grande espetáculo.
Quem
os vê a distância não imagina as reações químicas que estão por trás das
impressionantes apresentações pirotécnicas que maravilham, por exemplo, nas
festas de casamento, formaturas, Festas juninas e 31 de dezembro, os milhões de pessoas vão
assistir à festa de Ano Novo.
Mas
o que realmente faz com que ocorra essa variedade de cores no céu?
Barulho
e luz