Niède afirmou que ainda nesta terça-feira (16) todos os 30 funcionários que restaram dos 270 que trabalhavam no local deverão deixar seus postos e a partir de amanhã o parque não abre mais para o público. Niède garantiu ainda que caso a situação não seja resolvida nos próximos dias, ela comunicará a UNESCO a sua saída do parque, que é atualmente Patrimônio da Humanidade.
"Nós tínhamos 270 funcionários e os últimos 30 estão deixando o parque hoje. Como o ICMBIO disse que não pode dar o dinheiro e nem sequer a cogestão foi renovada ficamos totalmente sem dinheiro. Eu não ganho nada de ninguém e depois um Patrimônio da Humanidade tem regras bem rígidas a serem seguidas. Se não tiver dinheiro eu não tenho mais nenhuma razão para ficar aqui", declarou Niéde.
Turistas, pesquisadores e visitantes que estiverem no município já não terão mais guias turísticos, ou qualquer tipo de apoio para a visitação do parque. "Já tivemos várias situações de falta de dinheiro mas sempre conseguíamos algum. Eu mesma paguei dois meses os funcionários com dinheiro meu, mas agora não tenho mais como manter", completou.
Na manhã desta terça-feira, uma decisão do juiz federal que tinha bloqueado R$ 4 milhões da União para a manutenção do parque acabou dando uma decisão contrária a liberação dos recursos em função do ICMBIO não ter assinado a cogertão com a FUNDHAM, o que havia sido prometido durante uma série de reuniões durante a Semana do Meio Ambiente.
Por: Rayldo Pereira Cidadeverde.com