Em uma tentativa de assalto frustado em uma casa lotérica de Parnaíba, dois assaltantes fazem de reféns os funcionários e o vigia da lotérica. Um dos reféns consegue fugir pelo teto e quase é confundido co os assaltantes por está apenas de calção e sem camisa. Após 6 honas de negociações os bandidos tentam sair da casa lotérica levando os reféns como escudo, foi então que o vigia tentou escapar dos assaltante, ouve trocas de tiro e um deles morreu o outro a população tentou lincá-lo.
O comandante da polícia em Parnaíba Adriano Lucena que esteve a frente das negociações e comandou todas as equipes nos contou como tudo aconteceu. Confiram.
No cumprimento de suas funções constitucionais, o grupo utilizou técnicas e princípios policiais sem olvidar os corolários dos Diretos Humanos ...
Em situação de crise, evoluíram nas negociações até onde os perpetradores a impossibilitaram.
Apesar de alheios aos grandes centros (o que pressupõe defasagem técnica), utilizaram técnicas avançadas de contigenciamento de crise e souberam se antecipar e responder aos momentos de instabilidade.
Detectaram manobras furtivas e responderam na medida correta.
Ofereceram alternativas para preservação do bem maior (vida).
Agora, parceiro, no momento em que a vida de alguém passou a ser alvo de um agressor, me desculpe ... aí se fez - necessário - que o agressor subisse ao céu de forma antecipada ...
... por fim, contida a agressão, ovacionados pela população, não se colocaram como donos da situação e, seguindo a mesma estrita observância aos Direitos Humanos, preservaram a integridade física do assaltante remanescente, não se deixando levar pelo apelo da população, que "ordenava" que se "fizesse justiça" no local ...
Isso - SIM - é TRABALHO PADRÃO, que, sem desvirtuamento das suas respectivas funções laborais, entre outras repercussões benéficas à evolução da nossa sociedade organizada, serve pra aproximar a população da cidade dos reais preservadores da sua segurança pública ...
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